sábado, 25 de maio de 2013

TROVADORISMO EM PORTUGAL

As manifestações literárias correspondem ao período trovadoresco, final do século XII.
A cantiga da "Ribeirinha" de Paio  Soares de Taveirós, escrito em galego-português é o início da literatura portuguesa.


O trovadorismo (século XII)
São dessa época as poesias que narram as aventuras dos cavaleiros, as primeiras construções góticas (arcos em forma de ogiva) e os primeiros vitrais. Foi o momento em que muitas obras literárias passaram a ser compostas nas chamadas línguas modernas (português, espanhol, francês e inglês, etc)

Contexto histórico
A Idade Média teve início com a queda do Império Romano em 476 d.C., como conseqüência da invasão dos povos germânicos (bárbaros)
Entre o século IX e X surgem os primeiros feudos – sistema administrativo organizado (econômica e social) – que protegia as povoações em torno das áreas de produção (trabalhadores rurais, chamados servos).
Esse sistema tornava poderoso ao dono das terras, originando um pacto de obediência denominado vassalagem.
Entre o século XI e XII aconteceram as lutas das Cruzadas, guerras religiosas (Cristãos contra muçulmanos) que também envolviam assuntos políticos e econômicos.

Contexto Cultural
O cavaleiro foi a figura marcante do imaginário medieval. Ele era a personificação dos valores da nobreza feudal.
As características indispensáveis do cavaleiro:
Coragem e bravura
Fidelidade
Gentileza
Compromisso de proteção dos mais fracos e indefesos.

Contexto literário
A produção dividia-se em dois grupos: As novelas de cavalaria e a poesia trovadoresca que a sua vez era dividida em lírica e satírica.
A poesia lírica eram poemas em que prevaleciam os valores sentimentais, onde o eu lírico submete-se completamente às vontades e aos desejos de sua amada. Essa poesia também seguia uma subdivisão, as famosas cantigas do amigo e as cantigas de amor.
Na poesia satírica, o eu lírico debochava do comportamento social generalizado ou atacava uma pessoa específica da comunidade.

Essas produções eram ouvidas pelos nobres nas cortes e pelos plebeus nos espaços públicos.
O Rei Artur é um exemplo dessas aventuras de cavalaria.



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